De todos os meus medos... De todos os meus medos...tenho medo de não conseguir mais lembrar do nosso primeiro contato... do seu jeito meigo de tentar falar um pouco mais comigo... Um jogo...Nossa perdi feio! Medo de não lembrar das noites e noites que passamos conversando. Nos conhecendo... O tempo parecia tão curto...Quando estávamos juntos. Medo de não lembrar da sua voz me desejando um bom dia... De sua maneira Encantadora de me mostrar o dia nascendo na sua terra. Medo de não lembrar como foram nossas viagens ao encontro um do outro. Da nossa sintonia de corpo e alma. Dos nossos sonhos coloridos. Medo de não lembrar mais do homem que conhecera. Mas...Acima de tudo tenho medo de só lembrar das vezes que me deixou só. Lembrar o quanto sofri com sua ausência...Imaginando coisas... Medo de lembrar de todas as vezes que precisei de colo...De uma palavra amiga... E você não se fez presente. Tenho medo que essas coisas ruins de nossa relação me façam esquecer Todos os bons momentos. E que te apague definitivamente da minha vida... E das minhas Lembranças! Índia

POVO COVARDE (coragem nem para se levantar da cadeira...)

Amantes Distantes

Escrever... trocar palavras...
É tudo quanto podem os amantes distantes
Com elas eles se afagam... e à felicidade...
Por breves instantes.

Levados pelas letras,
Viajam suas almas.
Por estrelas e planetas,
Navegam ondas calmas.

O Universo encolhe
Quando os corpos se enlaçam
Ecoam pensamentos,
São as tensões que passam...

Sorrisos ganham forma,
Moldam-se corações...
Os sonhos são falados
Permutam-se emoções.

Magia não define
Aquilo que se sente
É muito aquilo que exprime
...Silêncio eloquente...

Por vezes faz-se um esforço
Para verbalizar
Aquilo que está preso
Que não se quer soltar

As cores regressam vivas...
É fácil acordar...
Secam-se feridas...
A dor já vai passar...

Tu e eu... nos damos...
Há muito p'ra contar
Assim nos partilhamos
Assim vamos falar.




Luís

SELVAGEM E PURA

SELVAGEM E PURA

( GUEIXA & SEREIA )

Fermenta dentro de mim a saudade
De um amor que eu nunca abracei,
Mas que me enche de felicidade
quando em sonho o faço meu rei

Selvagem e pura a ele me entrego
Para melhor vencer esta carência
Que, me dilacerando, não nego,
O desejo faz conhecer a demência

Quando a solidão a alma me aperta
e o corpo febril em transe me deixa,
com ele me refugio na ilha deserta
onde sou apenas a sereia e a gueixa

à noite nos devaneios me enredo
E soltando vou as rédeas à ansiedade
at? que a libido, saciada em segredo,
atinja o inef?vel cl?max da felicidade

LUD
MacMartinson

O que vai na minha alma...

Amizade Selvagem

Encontrar você

Encontrar você

Queria essa noite marcar um encontro
... com você
Vestirei vermelho
Nossa cor...
Perfumarei meu corpo...
Com os óleos que sempre te falo
E faz tanto tempo que você não sente...
E eu não te sinto...
Me cheirar...
No coração um desejo contido de ouvi tua voz...
Tímida...que pouco me falou...
E com o silêncio me falou tanto!
Na alma a necessidades de abraços longos...
beijos molhados...
carinhosos..loucos...famintos...
Passearemos por cachoeiras...
Matas...
Rios com banhos de amor!
Poderei te senti de novo em mim...
Poderei te olhar...ao me amar...
E esquecerei por momentos...
Minha vida...
Nossos desencontros!
Dormir aninhada...
Acordar renovada...
Sentir que amar vale a pena...
Nem que seja por minutos...
Mesmo sabendo que em outro momento...
Já vais está longe!
Amo como te amo!
Ontem...Hoje...e Sempre te AMO!
Índia