quarta-feira, 18 de julho de 2007

Minha Prenda

Minha Prenda
Tenho uma prenda secreta
Que é minha
Só minha...
Nos meus delírios
Te vejo Soberano Singular
Então te tomo em meus braços
Patético Cego
Al Pacino bailando
Insano
Na sua loucura
Qual dama louca
Me deixo levar
No limiar
Onde a lucidez e razão brincam
De se encontrar.
Índia

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Sereia Pequena

Sereia pequena

Bom dia menina
És mulher morena
Sereia pequena
Das águas rainha
Só sei que te quero
Em sonhos reais
E que por ti espero...
espaços virtuais
Nesses...és só minha.
De sorriso franco
E parcas palavras
Neste espaço branco
Pintas as estradas......
Ou serão caminhos?
Secas todo o pranto
Dás os teus carinhos.
Melhor que teu canto...
Nem os passarinhos.
Animal mutante
Escondes a beleza
Num lugar distante
Afastas tristeza
Singras pelas águas
Ao sol radiante
Dispersas as mágoas
Nesse rio possante
Corpo desejado...
Teu torso tisnado
Brilha com fulgor
Em perfil deitado
Na luz e na cor.
Encantas quem passa
Navega ou passeia
Não trazes desgraça
És a panaceia...
És sereia,Fado
Tágide ou Iara
Num rio afastado
Energia rara!
Um sonho de amor...


Luís Amaral

terça-feira, 10 de julho de 2007

Desfile de Sedução





Desfile de Sedução

Nesse desfile de sedução
Meus seios empinados e excitados,
Sentindo o toque de sua mão,
Desfile pelo meu corpo,
Não controle suas mãos,
Que anseiam em tocar
meus seios, esta pele macia e morena,
Com os olhos cerrados
Observo os seus dedos
Excitados a envolverem estes seios delicados
Me enchendo de prazer,
Me deleitando com seus beijos...
Percorrendo o meu corpo,
Ávido a satisfazer meus desejos.
Meu corpo exposto e entregue
Ao prazer e as emoções,
Chamo...grito...sussurro...
Que me venha o poeta! O sonhador!
Venha Homem
É o nosso desfile de sensações
Com atrevimento...me tome me leve ao êxtase,
Onde corpos e mentes se encontram.
Nesse mundo de prazer!


Índia

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Cabocla



Cabocla

Quando eu nasci
Um Anjo torto
Desses que fazem o mal
Disse:
Vai,cabocla
desvendar os segredos
Que enloquece os homens
tentei de todas as formas
Obedecer ao meu anjo,
Mas,ironia do destino,
Ele me abandonou.
E aqui estou
Anjo covarde
Sem destino
E o que era para ser
faz-de-conta
Me fez assim:
Simone de Beauvoir
Pé no chão
Mendiga da paixão
De um lente
Demente
Escrava de um senhor
Implacável feitor
Que me castiga
Na noite dos delírios
Sem fim!
Índia

Anos Meus




Anos Meus


Acordei subitamente

com a mente

Grávida de sonhos

tristonhos

Esperando para serem paridos

com o corpo anoso

Sinto-me fêniz porém

Perplexa

Olho a minha volta

Custo?Benefício?

Foda-se!

Vivi!

Índia