Iara é, linda estrela!
Uma Índia de aguarela...
Sempre mudando de tez
Ficando sempre mais bela...
Em preto e branco uma luz
Emana do seu olhar,
Desse olhar que nos seduz
Lembra sol e cheira a mar...
Ao longe meio difusa...
Na imagem que reflecte
Palavras... quem as não usa?
Sonhos?
quem não promete?
Nascem dias, correm águas,
Mas nesse rio que passa
Lava-se toda a desgraça
Somem-se todas as mágoas.
Sol que nasce uma outra vez
É um sorriso que dura
Ainda que a vida soez
Pareça não ter mais cura
A força nunca desiste
Por maior que seja a dor
Nossa a amizade persiste
E há quem lhe chame amor...
2007_08_01Luís Amaral